A Lua fria contrasta com
nosso sexo quente
A música virgem morre aos
poucos em nossa TV
No cálice de vinho
refletindo nosso desejo
ardente
Gira o planeta azul que
continua a viver de
mentiras sadias e
reconfortantes
Vampira e Vampiro se
tornam um
O coração balbita nos
ciclos do céu
Numa terra onde amor não
sobrou nenhum
Fica a vaga lembrança
Do tesão que abituou aqui
O perfume da noite ainda
exala em nossos corpos
Finalizando mais uma
noite com o silencio das
paredes frias e mortas
que já não existem mais