sexta-feira, 15 de julho de 2011

A Lua fria contrasta com 
nosso sexo quente
A música virgem morre aos 
poucos em nossa TV
No cálice de vinho 
refletindo nosso desejo 
ardente
Gira o planeta azul que 
continua a viver de 
mentiras sadias e 
reconfortantes  

Vampira e Vampiro se 
tornam um
O coração balbita nos 
ciclos do céu
Numa terra onde amor não 
sobrou nenhum 
Fica a vaga lembrança 
Do tesão que abituou aqui
 O perfume da noite ainda 
 exala em nossos  corpos 
Finalizando mais uma 
noite com o silencio  das 
paredes frias e mortas 
que já não existem mais